Devoção ao Divino
“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”
(Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos de
A Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações folclóricas mais ricas do Maranhão. O festejo é uma celebração religiosa tradicional, realizado entre a quinta-feira de Ascenção do Senhor até o domingo de Pentecostes, quando a Igreja católica celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.
Em Imperatriz, quase não se ouve falar sobre a Festa do Divino. A comemoração ainda acontece, humildemente, na casa da D. Teresinha, no bairro Nova Imperatriz. Durante a cerimônia, ela evoca a proteção da pomba coroada, entoa os cânticos, toca a caixa e passa a bandeira do Divino sobre a cabeça dos participantes da solenidade. Após as orações, tem fartura na mesa com muito bolo e doce que são distribuídos na vizinhança.
Simbologia - Rica em rituais, a festa do Divino se concretiza em cerimônias como abertura e fechamento da tribuna, buscamento, levantamento e derrubamento do mastro, visitas do imperador e dos mordomos, missas, ladainhas, novenas e carimbó das caixeiras.
Surgimento - De origem européia, a Festa do Divino foi introduzida em Portugal pela rainha Isabel, identificada como uma rainha caridosa que dava muitas esmolas e que mandou construir, na cidade de Alenquer, uma igreja para o Espírito Santo, podendo o caráter distributivo até hoje presente na festa estar relacionado às esmolas que dava aos pobres.
[fonte:
Superintendência de Cultura Popular do Maranhão]