domingo, maio 31, 2009 2 comentários

Devoção ao Divino

“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”

(Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos de 1 a 4)



A Festa do Divino Espírito Santo é uma das manifestações folclóricas mais ricas do Maranhão. O festejo é uma celebração religiosa tradicional, realizado entre a quinta-feira de Ascenção do Senhor até o domingo de Pentecostes, quando a Igreja católica celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

Em Imperatriz, quase não se ouve falar sobre a Festa do Divino. A comemoração ainda acontece, humildemente, na casa da D. Teresinha, no bairro Nova Imperatriz. Durante a cerimônia, ela evoca a proteção da pomba coroada, entoa os cânticos, toca a caixa e passa a bandeira do Divino sobre a cabeça dos participantes da solenidade. Após as orações, tem fartura na mesa com muito bolo e doce que são distribuídos na vizinhança.

Simbologia - Rica em rituais, a festa do Divino se concretiza em cerimônias como abertura e fechamento da tribuna, buscamento, levantamento e derrubamento do mastro, visitas do imperador e dos mordomos, missas, ladainhas, novenas e carimbó das caixeiras.

Surgimento - De origem européia, a Festa do Divino foi introduzida em Portugal pela rainha Isabel, identificada como uma rainha caridosa que dava muitas esmolas e que mandou construir, na cidade de Alenquer, uma igreja para o Espírito Santo, podendo o caráter distributivo até hoje presente na festa estar relacionado às esmolas que dava aos pobres.

[fonte:
Superintendência de Cultura Popular do Maranhão]

Sobem os créditos

sábado, maio 30, 2009 1 comentários

Fora de cena


Créditos iniciais --- Tem coisa que, mesmo que seja divertido ter companhia, é melhor quando estou sozinha. Ir ao cinema, por exemplo! Já fui muitas vezes com a galera depois da aula (durante também), com minha mãe (que era a companhia certa no domingo), com meus irmãos pirralhos (eu os fazia pagar a minha entrada) e com tantos ‘quaseseiláoquê’ namorandiiinhos. No entanto, eu gosto mesmo de assistir filmes sozinha. Ninguém pergunta qual foi a última fala da protagonista, não conta o final nem fica deduzindo o que vai acontecer na próxima cena. Além de te pedir pra comprar uma Coca-Cola no clímax da narrativa.


Combinei comigo mesma em assistir a última exibição de "Dragon Ball Evolution". Mas, ontem, ao sair de casa, encontrei dois amigos queridos que me fizeram perder o horário. Ainda fui ao cinema, mas a sessão tinha começado há vinte minutos.


O sábado foi nublado e preguiçoso. Não animei pra nenhuma programação ‘chão, chão, chão’ Como hoje era a estreia de "X-Men Origins: Wolverine" (um mês depois da estreia nacional, fazer o quê, né!?) fui novamente ao cine. Antes disso, é claro, pre.ca.vi.da como sou, liguei e confirmei o horário e se havia ingressos. Tudo ok! Pois bem, separei uma roupinha legal e deixei um recado na tela da tevê (já que estava sozinha em casa) avisando pra onde iria.


Poucos minutos antes do início do filme, eu estava na fila pra comprar o ingresso, avisaram que a sessão já estava lotada. Fiquei de fora, droga! Então, o jeito foi comprar um coxinha de caranguejo e comer em casa vendo "Caminho das Índias". Arebaguandi!


Créditos finais --- Apesar dos contratempos, acho que sou uma boa companhia pra mim mesma!

Foi em abril, dirá, abril ou maio

quinta-feira, maio 28, 2009 0 comentários

No fim destes dias crispados


[...]


Pensei em você. Eram exatamente três da tarde quando pensei em você. Sei porque perdi a cabeça como se você fosse uma tontura dentro dela e olhei o digital no meio da avenida.




[...]


Sou só poeira, me espalho em grãos invisíveis pelos quatro cantos do quarto. Fico noite, fico dia. Fico farpa, sede, garra, prego.


[...]


Chega em mim sem medo, toca no meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz: — “Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, o resto são os restos. E não importam”. Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica? Mas meus livros, meus discos, meus versos de rima pobre? Não importa, não importa. Largue tudo.


[...]


Não temos culpa, tentei. Tentamos.


Do conto: Anotações sobre um amor urbano// No livro: Ovelhas Negras// Do autor: Caio Fernando Abreu

Filme da Cau// Agridoce Produções// Made in Imperatriz



Do blog do Ed

quarta-feira, maio 27, 2009 0 comentários


CÂMARA DE IMPERATRIZ VAI REALIZAR AUDIÊNCIA SOBRE COMUNICAÇÃO

A Câmara Municipal de Imperatriz vai realizar dia 28 (quinta-feira), às 9 horas, uma audiência pública com o tema “Comunicação e Democracia”. O evento foi solicitado à presidência da Câmara pela Associação de Imprensa da Região Tocantina (Airt), entidade que integra a comissão organizadora da I Conferência de Comunicação da Região Tocantina.

A audiência pública terá a participação do historiador Adalberto Franklin, do produtor cultural Alexandre Almeida, do secretário de Comunicação da Prefeitura de Imperatriz, Elson Araújo, do presidente da Airt, Ozias Pânfilo e dos jornalistas Domingos Cezar e Ed Wilson Araújo.

Segundo o jornalista e professor da UFMA, Ed Wilson Araújo, a audiência visa estimular os vereadores a debater o papel da comunicação na sociedade e envolvê-los na preparação da I Conferência de Comunicação da Região Tocantina.

A audiência é um evento preparatório da I Conferência de Comunicação da Região Tocantina, que está sendo organizada por uma comissão de estudantes e professores de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Casa das Artes, Sindicato dos Jornalistas de Impetratirz (Sindjori) e Airt. A Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria de Comunicação, já manifestou apoio à realização do evento.

“Tanto a audiência pública quanto a conferência são abertas à comunidade. Além dos profissionais e estudantes de Comunicação, podem participar professores e estudantes do ensino médio, representantes de igrejas, sindicatos, associações e outras entidades interessadas”, esclarece Araújo.

Nos meses de julho, agosto e setembro vão ocorrer, em todo o Brasil, as etapas municipais, regionais e estaduais preparatórias à I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), um dos eventos mais expressivos da área de mídia, marcado para o início de dezembro, em Brasília.

Na etapa tocantina, programada para a segunda quinzena de agosto, em Imperatriz, a meta é envolver o maior número possível de empresários, profissionais de mídia, poder público e movimentos sociais no debate sobre sete temas comuns a todas as conferências: televisão, rádio, internet, cinema, mídia impressa, mercado editorial e telecomunicações.

As conferências vão constituir espaços de debates e formulação de políticas públicas para os diferentes tipos de mídia acima relacionados. As propostas sistematizadas em cada município e nas regionais serão levadas à etapa estadual e, posteriormente, à Confecom.

Em Imperatriz, devido ao expressivo número de emissoras de rádio e televisão, à atuação no mercado editorial, no jornalismo impresso e no audiovisual, a conferência será um relevante fórum de debates e elaboração de propostas com a participação da sociedade civil e o poder público.

A Confecom já está oficialmente convocada pelo governo federal, através do Ministério das Comunicações. Vai reunir cerca de 1500 delegados representando o poder público, a iniciativa privada e os movimentos sociais vinculados direta ou indiretamente à Comunicação.

Rimbaud no guardanapo

terça-feira, maio 26, 2009 0 comentários

"Jamais réel et toujours vrai"

[Nunca real e sempre verdadeiro]



Foi na hora do lanche. Às quatro da tarde. No lugar de sempre. Com as mesmas companhias.
O costumeiro blablablá. Pizza com guaraná. Percebi que a diferença entre o que precede e o que segue o pensamento é a dialética de toda a vida.

Transdisciplinaridade

segunda-feira, maio 25, 2009 0 comentários

Cruzamento de contribuições


A Faculdade Athenas Maranhense (FAMA) realiza a VII Semana Transdisciplinar, de 27 a 29 de maio, em Imperatriz. Com o tema “Avaliação Organizacional: uma atitude contínua e indispensável”, o evento propõe uma discussão para além do contexto educacional.


A Semana Transdisciplinar é aberta ao público. Para participar é necessário fazer a pré-inscrição no site, em seguida, confirmá-la com a entrega de um kit de higiene pessoal na faculdade. Todo o material angariado será entregue ao abrigo de longa permanência Lar São Francisco.


De acordo com a programação haverá seminários, oficinas, mini-cursos, palestras, painéis, além da programação cultural.


Para conferir: www.famaitz.edu.br


Esse cara é mesmo um mito

sábado, maio 23, 2009 0 comentários

Tocar ou não tocar Raul, eis a questão!?


Eu quase não ouço Raul Seixas, mas é impossível não reconhecer o refrão de suas canções. Muitas são consideradas clássicos do cancioneiro brasileiro. As composições, uma mistura de baião e rock, continuam atuais e parecem imutáveis na cabeça dos fãs. Recentemente, “Eu nasci há dez mil anos atrás” foi regravada por Nando Reis.


De “Carimbador maluco” (Plunct Plact Zum) a “Metamorfose ambulante”, o Maluco beleza com todo seu Ouro de tolo reúne e agrada um vasto público até hoje, quase vinte anos após a sua morte. Como é poderoso esse Raulzito!


Mas, para muitos cantores da noite, interpretar as músicas do Raul é tão desagradável quanto o zumbizar da mosca que pousou na sopa. Por conta disso, apresento-lhes a dicotomia da expressão “Toca Raul!”.






Portanto, se você pede pro cantor do bar tocar Raul e é ignorado, não desista... tente outra vez!



Do analógico ao digital

quinta-feira, maio 21, 2009 1 comentários



O mercado editorial em debate


A fim de fornecer subsídios para a compreensão do papel da comunicação na sociedade, todas as quartas-feiras, na Ufma, a partir das 17h30, há discussões sobre os meios de comunicação, a cadeia produtiva e os sistemas comunicacionais. Já foram abordados temas como a criação audiovisual e o jornalismo impresso.

Com o objetivo de apresentar os principais desafios referentes ao mercado editorial da região, o historiador e empresário Adalberto Franklin conversou com a Comissão Pró-Conferência de Comunicação da Região Tocantina. Recém chegado da Bienal do Livro, em Salvador, Adalberto falou sobre a área de atuação da produção editorial.

Segundo Adalberto, a maior dificuldade apontada é o bloqueio às publicações fora eixo Rio-SãoPaulo-Minas, visto que a adoção de livros pelo Ministério da Educação (MEC) não privilegia a produção de outras regiões. Escritores que abordam uma temática regional não conseguem divulgar suas obras numa grande editora. “Autor nordestino no Brasil tem distribuição limitada”, afirma. A denúncia de que as grandes editoras formam um cartel é legitimada pelo interesse que as mesmas têm em divulgar best-sellers e clássicos. Sendo assim, boa parte do mercado editorial limita-se na publicação de livros científicos e literários.

Ainda de acordo com o empresário, outro problema enfrentado é a publicação dos livros paradidáticos. Nas escolas de todo o país, tanto nas particulares quanto públicas, observa-se a predominância de livros editados no Sul, não levando em consideração as diferenças culturais. Dessa forma, o monopólio impede a contextualização dos leitores/ alunos com os livros publicados. A proposta dos editores é valorizar a produção de diversas localidades e convencer os Ministérios da Cultura (Minc) e da Educação a comprarem 30% dessas produções. “Mais da metade dos escritores brasileiros são nordestinos, nada mais justo poder divulgá-los”, destaca.

A maior reflexão se deu em torno da falta de biblioteca municipal na cidade. Com cerca de 230 mil habitantes, Imperatriz não possui local nem acervo atualizado, dificultando o acesso de inúmeras pessoas que precisam de um lugar para realizar as pesquisas e estudos. O militante da Casa das Artes [http://artesdacasa.blogspot.com/] e membro da Ocuparte, Alexandre Almeida, retomou a discussão sobre o abandono e a ocupação do prédio da antiga biblioteca municipal por artistas da região, que fez um ano no início de maio. De acordo com Alexandre, a Secretaria de Educação garantiu que o local será restaurado para as futuras instalações da biblioteca. “Isso nos entristece. Saber que o governo considera uma sala com um amontoado de livros um espaço para a construção do saber”, declara.


Sobre a Ética Editora

A Ética Editora, atuante no mercado desde o início dos anos 90, é responsável pela publicação de 300 livros, aproximadamente. Dessas obras, quarenta falam sobre Imperatriz e região, destacando a importância da abordagem de temáticas locais. Ainda esse ano, a Ética pretende lançar cerca de 70 títulos. Boa parte dos livros podem ser adquiridos na loja virtual: http://www.eticaeditora.com.br/


Esclarecimento

Após 70 anos da morte do autor, sua obra é considerada em domínio público. Se for um clássico estrangeiro, a despesa para publicação é apenas com a tradução.



Sustentabilidade

segunda-feira, maio 18, 2009 0 comentários



II Simpósio de Políticas Públicas e Ambientais

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em parceria com o Diretório Central de Estudantes (DCE Josias Morais) realizam, de 18 a 23 de maio, o II Simpósio de Políticas Públicas e Ambientais.

Com o tema "Educação, Sociedade e Natureza", o SIMPPA busca promover o debate sobre a integração homem-natureza. Expandindo conhecimento e ampliando a participação política e acadêmica.

De acordo com a Comissão Organizadora, o Simpósio tem tudo para se tornar um espaço de diálogos e principalmente ponto de convergência entre os estudantes. Todos interessados em discutir e trocar informações sobre as diferentes realidades sociais, educacionais, econômicas e culturais, debatendo as questões relacionadas a cada temática.


Confira a programação detalhada em: http://www.simppadce.blogspot.com/

Tão intenso quanto tenso

domingo, maio 17, 2009 1 comentários

Sábado, suor e cerveja


Esse: décima oitava letra do alfabeto e a décima terceira consoante. Soa tão bem! S de sábado, de suor e de... ooops, cerveja é com c! Mas, nesse caso, tem som de /s/.


Os bêbados


'Sábado

É o dia dos bêbados
E das moças católicas
Que vão para a missa rezar
Pra tentar encontrar algum: Bêbado
Aquele cara simpático
Quando não está estático
Sentado na mesa de um bar
A tentar encontrar algum método
De burlar o estético
De furar o ilógico
E de tentar conquistar
Uma moça que não sabe nada dos
Bêbados'
(Isaac Cândido)


O dia começou cedo. Ainda na madrugada, por volta das 2h, estávamos reunidos como há tempos não se via. No meio do papo, permeado por discussões interessantes e brincadeiras idiotas, fiquei descontente com a atitude do meu amigo. No calor da emoção, revidei emitindo uma opinião contrária, o que fez o clima esquentar e consequentemente, a gente se estranhar. Situação desagradável que logo foi desfeita com um abraço daqueeeles e um “I love you” no final.


Pois bem, lá pelas onze levantei pro café. No intervalo pro almoço, enquanto meus pais não chegavam, revirei algumas gavetas procurando uns trabalhos. Quando me dei conta, já eram quase duas da tarde. Tinha compromisso na Ufma. Hoje, aconteceu o primeiro pré-encontro para o Enecom 2009. Nem sei se vou, mas ‘acho válido’ participar do debate. Ao me entregarem o projeto, reparei que no verso de cada folha tinha um dica de leitura para um poema de Manuel Bandeira. Lembrei que escrevi uma macroanálise sobre esses versos. A ideia em reaproveitar papel para a impressão é óteeema. Além disso, reler ‘Poética’ foi melhor ainda!


A reunião foi produtiva e bem divertida. Rolou um piquenique com direito a Rivão e pão de queijo de ontem. Quem compareceu não se deu por satisfeito, queríamos estender o bate-papo para qualquer mesa de bar. Rodamos, rodamos e paramos na Beira Rio. Enquanto a galera bebia no ‘Rangus’, eu comi um milho verde cozido. Noutra parada, a gente comeu um cachorro quente, tipo podrão, sabe!? É! Em seguida, começou a chover, só pra variar. O povo dispersou. Voltando pra casa, eu, a Ju e uma coleguinha que eu não sei o nome, sentamos no ‘Mustang’! kkk Pra passar o tempo, mais uma cervejinha e uns dedos de prosa. Foi o papo que mais rendeu. Deu pra refletir sobre a efemeridade das coisas e o quanto somos (in)sensíveis em relação ao outro.


Ao voltar, me deparo com um xurras com x no quintal de casa. A família comemorava o aniversário do tio Chico. (Acho que não fui convidada!) Aproveitei o clima festivo pra empurrar as rifas da faculdade pros primos. Vendi um bocado!


Belisquei uma carninha, mas com o friozinho que fazia, queria mesmo tacacá. Então, como o de costume, fui ao ‘Tacacá de Belém’ de Imperatriz, e comi as folhinhas de jambu vendo a novela.


Saldo do dia: Alguns espirros por conta dos pingos de chuva, piadinhas por estar vestida com a camiseta do CH e o barulho efervescente de um sal de frutas pra digerir toda essa extravagância.


De mãos dadas

sexta-feira, maio 15, 2009 1 comentários




Com o apoio da prefeitura de Imperatriz, a Fundação Cultural encerra logo mais à noite o projeto Solidarte. Os alimentos arrecadados durante o evento serão entregues às famílias desabrigadas com a enchente do rio Tocantins.

Veja a programação de encerramento:
A partir das 20h -> Mayra Vale (cantora de Açailândia)
Dança sob rodas - Elton - Espaço artístico
"Faizah" - Cia. de Dança do Ventre
Flávio Amoêdo - Dança do Ventre
Grupo folclórico - KIZOMBA

[...] canoeiro rema a minha dor
que é tempo de enchente
e ninguém me olhou [...]
Zeca Tocantins

R$ 3

quinta-feira, maio 14, 2009 1 comentários

Tem 3 reais aí?

“(...) Quem é táxi motoqueiro tem que saber trabalhar, levar mulher na garupa mas não pode vacilar, se chegar em casa liso vai ter muito o que explicar!”

('Mototaxi' Frank Aguiar)



“3 reais”, do (três)loucado Fabrício


Três corridas

Três mototaxistas

Três histórias


A estréia do documentário deu o que falar. Quem viu, gostou!

Produzido ainda em 2008, não haveria data mais adequada pro lançamento. Isso por que, no início do mês, o comando da Polícia Militar registrou a prisão de mototaxistas que estariam envolvidos no tráfico de drogas na cidade. Veja em: http://colunas.imirante.com/joaorodrigues/2009/05/


Em Imperatriz, os mototaxistas trabalham dentro da lei. O emplacamento é diferenciado, a moto é amarela, eles utilizam colete de identificação e têm cadastro na prefeitura, que verifica até os antecedenstes criminais. Em média, recebem R$3 pra uma corrida no Centro. Pro desembarque em bairros, o preço é acertado com o cliente. Além disso, finais de semana e durante à noite, o valor do serviço também aumenta.